Antes de tudo, esse texto eu escrevi e deixei guardado em abril do ano passado. Mas agora, eu não tenho mais motivos para esconder ele.
“Se lembra de novembro? De tudo que aconteceu, foi dito, sentido... Se lembra de dezembro? Da saudade, da vontade... Você lembra? Da mesma forma que eu lembro? Você ainda sente? Da mesma maneira que eu sinto? Ou então lembra de quando você me abraçou forte e disse que me amava, quando eu dormi em seus braços, a maneira como me sentia segura só pelo fato de segurar a sua mão.Ou quando você disse que não queria me perder? Parte de mim ainda te ama. Mas a outra me dizia para correr o mais rápido que eu pudesse.
Partes. Eu deixei você se tornar um parte da minha vida. Eu deixei para trás essa parte e jurei que não voltaria atrás. Mas eu ainda tinha a outra parte, aquele que ainda te amava. Mas percebi tarde demais que talvez essa parte fosse sempre a mais forte e a que eu mais deveria dar valor.
Tarde demais. Tempo. Eu perdi tempo tentando esquecer. E hoje, ainda existe duas partes... aquela que te ama, e que de uma forma ou de outra sempre vai amar, e aquela que se arrepende, por correr o mais rápido que pode.”