Eu sou do tipo que pessoa, que não é acostumada a mudanças. Sou do tipo que não aceita certas coisas, certas regras, certas pessoas... Sou do tipo de pessoa que tem medo, mas ao mesmo tempo tenho coragem. Sou do tipo de pessoa insegura mas que em certos momentos transbordo segurança. Sou do tipo de pessoa muito indecisa, mas decida de mais sobre certas coisas. Sou do tipo de pessoa complicada.
Eu sou do tipo de pessoa que ninguém entende, mas às vezes as pessoas me entendem mais do que eu mesmo. Às vezes as pessoas são complicadas.
Às vezes as pessoas tem medo de se questionar, tem medo de pensar mais a fundo sobre si mesmas e se assustar com o que vão encontrar. Às vezes as pessoas não gostam de si mesmas... Às vezes as pessoas criticam as outras, porque não tem coragem o suficiente para criticarem a si mesmas.
Às vezes as pessoas mentem. Mas, às vezes, elas são tão verdadeiras que não conseguimos acreditar nelas. Às vezes todos nós somos confusos.
Às vezes as pessoas amam, às vezes elas se odeiam, às vezes elas riem, outras, elas choram.
Às vezes elas se abraçam, às vezes elas se ferem. As pessoas não tem amor. Mas, às vezes, elas descobrem um amor sincero dentro de si mesmas que nem elas acreditam.
Às vezes as pessoas tem fé, as vezes elas dizem que conseguem fazer tudo sozinha sem uma força maior. Às vezes, no apuro, elas descobrem uma fé escondida no mais profundo do seu ser. Às vezes, as pessoas fingem a fé.
Às vezes, por incrível que pareça, as pessoas fingem ser quem elas não são.
Às vezes, as pessoa são muito burras!
Mas e pra que tudo isso? Pra que tanta confusão, tanto desespero, tantas duvidas?
Às vezes, eu acho que é melhor me desligar das pessoas, se desligar de mim mesma. Mas às vezes, ah, isso quase sempre é impossível.
